Os adolescentes Diego e Samuel, e a criança Ricardo, foram para a escola logo cedo. Eles certamente iriam contar tudo sobre a celebridade na praia e sobre o incêndio no vaso sanitário aos colegas de classe. Foi um dia cheio de eventos para a família Uauba.


Pelo menos agora Poliana estava sozinha em casa e poderia ajudar os bebês a terminar de desenvolver as habilidades para poderem crescer. Ela estava precisando que eles crescessem o quanto antes, pois estava prestes a dar à luz e queria um tempo com zero bebês nessa idade em casa. Bebês eram fofos, mas o que tinham de fofura, davam de trabalho.


O primeiro a cumprir todos os requisitos foi Felipe. Ele tinha sido um bebê irritável e demandou muita atenção da mãe. Agora, ele recebeu o traço maligno e era um pestinha agitado. Sua primeira ação malvada aconteceu logo depois que assoprou as velas do bolo: ele pegou uma fatia do bolo que Poliana tinha feito para os dois irmãos, antes que ela pudesse trazer o bebê no colo até a mesa. O que mais ele iria aprontar? E como a mãe poderia canalizar esta maldade para algo bom como fez com Laureana e Eliana, suas outras filhas malignas?


De qualquer forma, ela precisava fazer outro bolo e foi logo providenciar, pois os meninos já estavam chegando da escola e talvez fossem acontecer outros aniversários no mesmo dia. Poliana estava especialmente ansiosa pelas notas dos gêmeos para ver se eles iriam sair de casa.


Romualdo soprou as velas no bolo de morango e, tendo sido um bebê incansável, ele queria continuar sendo um pestinha agitado assim como o irmão gêmeo. Seu traço foi de devorador de livros e ele com certeza iria pegar dicas de leitura com seu irmão mais velho Diego.


Poliana estava orgulhosa de si mesma por ter conseguido que os filhos tivessem uma vida de bebê mais curta, por tanto empenho que colocou no desenvolvimento de suas habilidades. Ela se sentou no sofá e assistiu a um filme bobo enquanto comia sua salada de frutas. Eram raros os momentos assim para a matriarca.


Quando avistou os filhos chegando da escola pela janelona de vidro, ela foi encontrá-los e quis logo saber das notas. Todos os três tinham tirado nota 10 e estavam prontos para crescer!


Diego virou um jovem adulto com um estilo bastante formal para a idade. Ele já era devorador de livros e não paquerador e agora seria relaxado, basicamente o oposto do irmão gêmeo. Ele também era amigo dos animais e esperava adotar um bichinho agora que teria uma casa para si. Por seu estilo peculiar e por ter opinião sobre tudo, ele se tornou um crítico e iria escrever para blogs e revistas.


Samuel estava se saindo um verdadeiro hétero topzera por vários motivos: seu visual, por ser ativo e querer ser o rei das travessuras. Poliana recomendou que o filho entrasse na carreira de atleta, pois assim poderia aproveitar estes traços e quem sabe alcançar a fama.


Por fim, Ricardo, filho do médico celebridade Masato Nakagawa (que era ruivo, mas ele nasceu com os cabelos loiros), era um glutão e agora se tornou maldoso. Possivelmente iria trabalhar com redes sociais, pois foi logo tirando uma selfie dos próprios músculos quando virou adolescente. Sua aspiração era a sim da renascença e Poliana estava com medo de que ele fosse um filho meio sem rumo na vida.


Poliana e os outros filhos se despediram dos gêmeos que arrumaram seus empregos e foram morar junto com Ribamar e Caco. Ela até que poderia deixar os dois em casa por mais algum tempo para não ter possibilidade de ter trigêmeos novamente, mas resolveu arriscar e os mandou embora.


Ela achava que faltava algum tempo para ter o filho (ou filhos?) que carregava na barriga e resolveu escrever um romance. Ela escreveu sobre sua vida com quase quarenta filhos e suas experiências seduzindo homens. Tinha tudo para ser um best-seller. Como não conseguia escrever tudo numa "sentada" só, ela se levantou para ir ao banheiro - o bebê realmente pressionava sua bexiga.


Foi quando o vaso sanitário pegou fogo! Desta vez o do banheiro dela entrou em chamas quando ela dava descarga e por pouco não chamuscou sua bunda quando ela estava sentada. Corajosa, ela mesma começou a apagar as chamas e Ricardo veio correndo ajudá-la. Poliana precisava melhorar sua habilidade mecânica antes de ficar fazendo aprimoramentos por aí.


Apesar do traço maligno de Felipe e dele se satisfazer em ver os outros sofrendo, ele estava se dando muito bem com o irmão Romualdo. Faziam tudo juntos, o dever de casa, brincavam no balanço e conversavam animadamente sobre o incêndio.


Eis que Poliana estava em casa, só fazendo algumas limpezas rápidas, e teve uma ideia: iria ligar para um dos outros príncipes que havia conhecido no dia em que visitou a casa deles. Ela já queria deixar o próximo homem "no ponto" para "fechar o negócio" assim que desse à luz.


O escolhido se chamava apenas Príncipe Encantado e gostava de andar na rua ostentando uma cueca boxer colada. Como o único critério de Poliana na escolha dos homens era que eles não fossem casados, estava ótimo por ela. Assim, a sedução começou na casa dela, mais precisamente no quarto, pois alguns homens que ela seduzia gostavam de usar seu computador.


Foi na hora em que conversava com o Encantado, que passou um homem correndo nu pela sua casa e ela o avistou pelo janelão. Como estava imensamente grávida e não conseguiria correr para alcançá-lo, Poliana só ficou admirando o peladão sobre os ombros enquanto conversava com outro. Ela esperava que o peladão substituísse Carlos Batista - o homem bizarro que gostava de correr em volta da sua casa (de roupa) e que havia falecido recentemente. Será que Poliana iria em frente com o Príncipe Encantado, ou iria ficar de tocaia para se apresentar ao peladão quando ele passasse novamente?

0 Comentários